terça-feira, 27 de novembro de 2012

Quase lá!

Quase lá! Depois de muito tempo, aproximadamente uns 10 anos, voltei a ver um número próximo aos dois dígitos. Não estou dizendo que este número está 100% correto, pois pesei em um horário diferente do habitual, apenas de shorts, camiseta e descalço. O número real ainda beira os 104 / 105kg. Mesmo assim uma grande vitória foi conquistada. Este número é o indicativo mais real de que estou no caminho certo. Graças a Deus, em primeiro lugar, grande Pai ao qual devo toda honra e glória por tudo que tem acontecido, graças também a minha família pela força, aos amigos, colegas e os que me apoiam mesmo sem me conhecer direito. Uma salva de palmas para a galera do Herba [sim, eu tomo Herbalife] especialmente Camila e Olga, e para minha querida nutricionista Hellen Pita Gobbo que tem me ajudado a ver alimentação por um viés saudável e essencial. Em breve, muito breve os dois dígitos serão uma realidade. Vamos lá, a batalha não acabou... Bora, bora, bora, tenho uns 10kg para mandar embora ainda [pelo meno 10kg]. Até breve.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fuja!

Fuja! A palavra de ordem que paira sobre a mente e o coração de quem está no cativeiro. Quando o prisioneiro é refém de uma injustiça, a voz que grita 'fuja agora' é ainda mais forte. O cativo, cativado agora, não pela situação que o levou às amarras, mas sim pelo desejo esperançoso de ganhar a liberdade e uma nova vida, ou então, de voltar a vida melhor de outrora começa a pensar, estudar, encontrar uma maneira de   viver novamente sem a opressão aniquiladora dos sonhos e usurpadora das expectativas.
Quantos de nós somos cativos de si? Quantos dias, anos e vidas inteiras são oprimidas dentro de uma sela pequena e mesquinha chamada frustração? Falo aqui de nós, cativos dos olhos que querem comer tudo o que se vê, das células olfativas que aumentam a salivação e a compunção por aquilo que é saboroso mas nem sempre saudável. Falo dos muitos prisioneiros de uma cadeia invisível. Pessoas que por estarem presas não recebem apoio ou absolvição, mas sim ainda mais condenação dos olhares mudos e inertes a condição humana do próximo, que aqui, além de 'gordo é relaxado, preguiçoso, estagnado, fracassado...' e tantos outros adjetivos que só contribuem para que os anos nas solitárias da morbidez sejam ainda mais cruéis. Cativos dos medos, e como são grandes os medos... As doenças relacionadas a sentença estão sempre por perto, como a gangue rival que tortura, ameça, maltrata e mata. Cativos da falta de amor próprio, e muitas vezes da falta de atitude, não por querermos ser assim, pois não há cativo por livre e espontânea vontade. Não é fácil sair dessa prisão, são muitos os portões e muros até a liberdade, mas nada disso é mais forte que a determinação de quem quer mudar de vida. O cativeiro não é uma condição permanente, e por mais que aparente impossibilidade, ele pode deixar de existir na minha e na sua vida. Não podemos crer que SOMOS cativos, mas entender que ESTAMOS, e aqui, o verbo 'estar' manifesta uma condicional, viver no cativeiro é uma condição de vida, particularmente neste cativeiro de vidas obesas, há luta pela sobrevivência reflete claramente a mudança da condição de preso para liberto. Essa condição muda a partir do momento que a nova vida for mais desejada que a mastigação de besteiras fora de horário ou os exageros sutis. A condição de livre, absolvido, saudável, vivo é mais fácil de ser alcançada quando a atitude, mesmo pequena, dá o ar da graça. Atitude é um advogado de defesa poderoso que inibi qualquer manifestação da acusação, pois a culpa não prevalece mais e a voz que instiga a fuga ganha mais força, e os grilhões vão ficando para trás e caminhada fica mais rápida, o horizonte vai alcançando o infinito e a liberdade manifesta seu esplendor. Pense, escreva, planeje uma forma de fugir. Eu estou conseguindo, logo qualquer pessoa pode conseguir. Não há fuga sem estratégia e sem sacrifício, além disso, muitos podem ajudar, mas o sucesso da missão é individual. Lute por você, quando começar a fazer isso de verdade e com o coração vai ver que a terrível prisão não é mais suficiente para segurar você.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Meio Cheio... Meio Vazio...

Quem nunca ouviu a expressão:" veja o copo meio cheio, não meio vazio..." geralmente usada para ilustrar uma situação em que as coisas poderiam estar piores do que possam estar? Então, o que dizer quando nossa condição física não está muito legal [em relação a balança]? Poderíamos apenas dizer que apesar de estar acima do peso estamos bem, ou nos sentir em péssimas condições, sejam fisiológicas ou psicológicas [tem gente que não sente que está muito acima do peso, mesmo estando, e tem gente que se sente hiper obeso mesmo estando poucos quilos acima do normal].
O que acontece quando fazemos nossos pratos? Na hora do almoço ou do jantar como vemos nossas refeições? Meio 'restritivas demais' ou pouco 'restritivas demais'? Meio calóricas ou meio leves? Enfim, a forma como vemos nossa vida e nossos hábitos alimentares pode resultar em uma condição física para qual, aparentemente, não exista uma explicação lógica: "...mas eu não como muito...." ou então "...faço tudo certinho...". Pode ser mesmo que a pessoa não coma muito, ou que coma em horáricos certos, porém de forma errada, geralmente quantidades pequenas mas extremamente calóricas. Reeducação alimentar é necessário, é essencial, através da observação dos hábitos alimentares é possível rever a forma como estamos nos alimentando. Por isso o acompanhamento com um profissional de nutrição é de suma importância. Ele com certeza ajuda o candidato ao emagrecimento a ver sua alimentação por uma ótica mais saudável. Apreender a se alimentar direito é o caminho mais eficaz, menos arriscado e com maior chance de manutenção do peso após alcançar os objetivos e metas, afinal, quem se reeduca não vê o prato nem meio cheio nem meio vazio, mas equilibrado e suficente para alimentar e suprir nossas necessidades, sem faltas e sem exageros.