Uma turbulência de nome Recaída

Quem nunca teve uma que atire a primeira pedra!

Uma pessoa está tentando emagrecer. Uau... Isso é fantástico!
Poderia dar um enfoque menos entusiasmado ao fato, mas eu realmente admiro muito quem luta contra a balança. Tenho percebido o quanto somos envolvidos pelo hábito de comer, comer e comer. Comemos besteiras e trazemos para nós coisas que não fazem falta alguma no funcionamento do  corptcho. Pois bem, um dia eu tento lutar contra isso, no outro dia eu aprendi mais sobre isso e assim vamos vivendo, pé-por-pé em uma caminhada sóbria. Mas existem dias em que todo conhecimento adquirido e toda experiência vivenciada parecem fumaça no teto, que ali se concentra mas não penetra, não transpõe a barreira. E seja lá do que for, essa barreira é uma coisa terrível. As vezes ela usa ansiedade para que em um piscar de olhos a gente escorregue e reviva, ainda que esporadicamente, um pouco dos velhos hábitos. Pra que comer chocolate todo dia? Porque tomar meio pode te sorvete? Qual a razão de comer quinze balas de uma vez? Alguma coisa não está normal quando esses oscilações se manifestam e nessa hora é necessário parar, respirar e tentar colocar as ideias no lugar. Ex-gordinho poderá ser gordinho outra vez se abrir mão da metódica, as vezes cansativa e geralmente restritiva [mas saudável] forma de se alimentar. Estamos sujeitos a turbulências, recaídas, instabilidade que mexe com a estrutura e gera questionamentos, desânimo e as vezes até desistência da luta [vira essa boca pra lá menino]. Se seus dias de Emagricélis não estão sendo os melhores, pare um pouco, descanse um pouco, reflita muito e nunca se esqueça de onde veio, muito menos do lugar onde quer chegar. Vamos a luta!