Ele é grande. Enorme. E tem ficado cada dia mais grande, mas nunca farto. Pode até parecer que falo de alguém, mas falo de algo que nos últimos anos tem assombrado muitas famílias e levado muitas vidas.
Um gigante chamado Câncer, destemido, arrogante, prepotente, intruso e insaciável. Este poderia ser um perfil para a doença sanguinária que matou 8,2 milhões de pessoas em todo mundo no ano de 2012 - 8% a mais que na pesquisa realizada em 2008¹ - os números são assombrosos e tem revelado uma aumento gradual dos casos da doença em todo o mundo.
Evitar o câncer nem sempre é possível, mas uma das ferramentas mais eficazes na luta contra esse gigante é a prevenção. Ano após ano são realizadas campanhas que visam conscientizar e alertar a população sobre atitudes que podem nos esquivar de uma mordida [mutas vezes letal] desse inimigo tão sutil.
Segundo o Daily News da ASCO [American Society of Clinical Oncology], no ano de 2012 um terço dos casos de morte por câncer estava relacionado a obesidade ou inatividade física - aproximadamente 191 mil mortes por ano, com projeção de em 2030 haver 400 mil novos casos por ano relacionados a obesidade. Deste modo a obesidade vem ultrapassando o fumo como campeão de fatores de risco modificáveis na gênese do câncer. Outro fator que contribui para a engorda do gigante é que o número de pessoas conscientes de que a obesidade pode levar a esse mal é mínima, nos Estados Unidos por exemplo, apenas 7% da população conhecem essa relação. A obesidade aumenta o risco de câncer de útero, colorretal, esôfago, rim, pâncreas e câncer de mama na pós-menopausa, além de aumentar complicações do tratamento, maior recorrência do câncer e diminuição da sobrevida. Os mecanismos que contribuem para origem do câncer e obesidade são vários, dentre eles: inflamação, hormônios, resistência a insulina e diabetes, fatores de crescimento que promovem câncer, etc.
Pois é galerinha, eu sei, ser gordinho as vezes é até bonitinho, mas entrar para as estatísticas relacionadas ao câncer não. É hora de colocar a cabeça [e o estômago] no lugar e refletir sobre nossa condição. Se mexer um pouco, melhorar a alimentação, enfim, é assim, com passos aparentemente pequenos que podemos fazer o papel de Davi e mandar esse Golias para o chão, ao menos em nossa própria vida. Cada quilo eliminado é uma pedra a mais na funda que temos em mãos, um golpe extra para tirar câncer do nosso caminho. E aí, vamos a luta? Se ficar o bicho pode pegar, se correr o bicho pode sumir. Vai esperar pra ver? Eu não... Fui!
Gostaria de agradecer a querida Ângela Russi pela sugestão de um tema tão pertinente como esse e também ao seu médico, Dr. Ademar Dantas Cunha Júnior que compartilhou com ela [agora comigo e vocês] informações tão valiosas sobre esse assunto.
¹ Informações oficiais do IARC -International Agency for Research on Cancer [Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer] órgão que faz parte da Organização Mundial da Saúde.
Excelente Rafael!
ResponderExcluirObrigado Ângela. Obrigado pelo apoio e sugestão. Quando falar com o Dr. Ademar, por gentileza, a gradeça a ele por mim! ;)
ExcluirAbração!!!
É, Rafa, o câncer é realmente um problemão; tenho uma avó que foi acometida e o descobriu há pouco. O jeito é procurar manter uma vida equilibrada e saudável pra evitá-lo...
ResponderExcluirJhessica
Oi Jhessica, sinto muito por sua avó. Estou torcendo por ela. Cuidar da saúde, manter o peso ideal e fazer atividades físicas são muito eficazes para minimizar as chances do desenvolvimento do câncer.
ExcluirParabéns Rafa pelo tema!! Divulgado no meu face!
ResponderExcluirOi Eve. Tudo bem? O tema é muito pertinente. A maioria das pessoas não associam as duas doenças. A obesidade favorece muito no desenvolvimento do câncer. Por isso quanto mais pessoas tiverem acesso a informação, melhor. Obrigado pelo apoio. ;)
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