sábado, 30 de março de 2013

Apenas uma imagem...

Sim, apenas uma imagem? Será que ela condiz com a realidade? Embora exista uma variação entre as três balanças onde costumo pesar, posso afirmar que ainda que sejam dois ou três quilos a disparidade entre elas, vejo o quão perto do grande objetivo tenho chegado. É isso aí!

Que a foto sirva de motivação para enfrentar o feriadão prolongado regado a chocolate e outras tentações...
Excelente páscoa para todos. Até o Diário do Findi 4.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Diário do Findi 3

E lá vamos nós...
É noite de sexta-feira e pelo terceiro fim de semana seguido vou registrar as façanhas da noite de sexta e do sábado e domingo todo. Nos dois primeiros fins de semana que fiz isso o resultado foi interessante, foram apenas dois, mas a diferença em relação aos anteriores foi considerável. No primeiro findi perdi 500g, no segundo engordei 300g. Bom, 500 - 300 = 200g / 2 = 100g. Para quem aumentava em média 1,5kg por fim de semana reduzir este número para -100g  é ótimo!

Bom, mas o desafio continua e tenho uma missão a cumprir.
A sexta-feira começou tranquila. Cheguei em casa as 18h e para dar uma 'engambelada' em quem me matava fui lá e comi uma torrada light, uma só. Passou algum tempo e chegou a hora da janta. Eram 18h30 e logo me vi atrás de uma verdadeira serra: duas colheres de sopa de arroz, meia concha pequena de feijão, três colheres de sopa de beterraba, duas de cenoura, duas de pepino com tomate e duas de repolho com gengibre e alho, bem bom, muito bom. Para finalizar nada menos que um bifinho.

Pausa na comilância: uma hora de caminhada. Voltando à comilância mergulhei em um copo de salada de frutas! Pronto, a sexta-feira terminou! Ufa!

Sábadão chegou, muito very good. E lá vamos nós. Como decolei meio tarde [levantei já eram 9h30], tomei um cafézinho bem bom, mas sem exageros [eu acho], comi três torradinhas light com uma camada fina de doce de jabuticaba [uhnnm, é um doce bom, mas não é light]. Feito isso fui pra atividade física: lavar a calçada [ou isso não é uma atividade física?], quando foi pelo meio dia já havia passado a hora de comer alguma fruta, mesmo assim comi uma maça pequena. Uma hora da tarde, aqui mora o perigo! Este sábado tinha um churrasco na agenda. DANGER, DANGER, DANGER! Óh my God! Calma 'chenti'. respira! Vamos lá, cheguei no churras e encontrei lá uma tal de maminha na grelha, coisa linda de Deussss, também havia linguicinha assada, pão e breja [cerveja - como não tomo não fez muita diferença] - Eu comi carninha, carninha, carninha, carninha, carninha, pedacinhos de linguiça, carninha, meio pão francês sem miolo, carninha e tchau, fui embora. Ah, eu tomei aquela água meio sem graça que tem gás dentro e parece um pouco com refrigerante mas é menos calórico, menos cruel [rir pra não chorar rs rs rs].
Passadinha no mercado [não comprei chocolate nem aquelas besteiras que ficam perto caixa], passadinha no aeroporto [de lei], e fui para casa!
Cheguei em casa eram umas 18h. Tomei um golinho de café, comi dois sequilhos e parti pra rua, caminhadaaaa, quase uma hora andando e correndo.
Por fim a janta: comi duas colheres de sopa de arroz, meia concha de feijão, um bife e salada de alface com tomate regado com um copo de suco light. Foi isso.

A domingueira começou as 9h30 também. E como de praxe tive uma conversa de perto com 4 torradas que restavam no pacote, torrada com café preto. Quando foi 11h30 comi um caqui e aos trinta minutos do meio dia cometi um verdadeiro golpe baixo contra a balança: passei no peito [ditado do finado Vô Jão - saudoso Avô João Terra, saudades] três pedaços de carne de panela e três fatias de pizza [que mistura louca é esta?], pois é, troquei o arroz e o feijão pela pizza, apesar de serem três fatias elas não eram muito grandes nem muito carregadas de recheio, tudo isso sem suco e sem refrigerante. Mais tarde comi um copo de salada de frutas e lá na casa da Vó Joaninha belisquei um bombom, um só. A noite eu comi umas 120g a 150g de carne [uau, muita carne] com salada de alface. Fecha a conta! Findi que vem tem mais.

Só pra constar, na sexta meu peso era 102,4kg e hoje é de 102,9kg. O resultado foi que não emagreci, nem manti, mas  a u m e n t e i  500g, bom, considerando o contexto do fim de semana com direto a pizza e churrasco é um número aceitável. Atualizando a conta lá de cima: -500 + 300 + 500 = 300g / 3 = 100g. Nos últimos três fins de semana houve um ganho médio de 100g em cada um, um pouco antes disso a média era de 1,5kg, uma redução satisfatória na média de defasagem aos sábados e domingos.

Boa semana pessoal!

domingo, 24 de março de 2013

Quanto custa?

Emagrecer custa caro?
Custa!
Custa caro quanto?
Depende.
Uhnn, depende de que?
Você quer saber sobre aquilo que é tangível ou intangível?
Ai ai ai! Quero saber sobre o que vou sentir no bolso.

E aí?! Custa caro ou não custa?

Custa! Custa sim! Parece que não. Mas emagrecer custa bem caro.
Sucos, barras de cereais, iogurtes, torradas e biscoitos lights são geralmente mais caros que os produtos normais. Além disso para uma alimentação correta é necessário fazer acompanhamento com nutricionista [ao menos por um período de tempo], soma-se a isso a necessidade de manter atividade física regularmente, de preferência em academia por conta do acompanhamento com profissional da área. Em alguns casos é necessário ter acompanhamento com psicólogo e as vezes até com médico endocrinologista.
Colocando esses gastos na ponta do lápis percebemos que por mês uma só pessoa fazendo tratamento para emagrecer pode gastar brincando R$500,00 [lembrando que é um cálculo estimado].

Custa mesmo ehn?
Não. Não custa!
Êh Raffon, está de brincadeira?
Não, não estou!

Imagine que por dois anos uma pessoa tenha um custo mensal para emagrecer aproximado com o que foi calculado mais acima [esse valor pode ser menor, ou maior].
Por 24 meses esta pessoa gastou [na verdade investiu] R$ 500,00 para perder um determinado número de quilos [no meu caso 40kg], vamos à fórmula: 500 x 24 = R$ 12.000 / 40kg = R$ 300,00.
My God, cada quilo meu custou trezentos 'paus'. É muito dinheiro. Mas tudo bem, aqui a gente morde mas também assopra: no começo do tratamento em visita ao Dr. 'Gastro' recebi um orçamento aproximado de R$ 16.000,00 para fazer uma redução de estômago por videolaparoscopia, lembrando que isso era só a cirurgia, depois da alta eu teria de fazer aquela dieta cuidadosa, atividade física, acompanhamento com a equipe multidisciplinar [nutricionista, psicólogo, gastro, educador físico] . Opa! Quer dizer que eu teria basicamente o mesmo custo mensal, mais o custo da cirurgia? Sim! Tudo bem que eu perderia em um ano, ou até menos, aquilo que perdi em dois, mas para quem demorou a vida toda para chegar a onde cheguei não vale apena 'fazer bico' por um ano a mais ou a menos no emagrecimento. Tudo que falei até agora neste parágrafo é só para ter uma ideia de que o emagrecimento que exige mudança de mente e de hábitos é mais difícil sim, mais é muito mais 'barato' também. Só de pensar em colocar a área médica especializada no tratamento o preço mais do que dobra. Analise o seguinte: a obesidade é um mau que gera frutos, frutos ruins como diabetes, hipertensão, problemas na coluna, articulações, rins, pulmões e principalmente coração. Imagine quando todos esses presentinhos começarem a ser entregues. A vida acaba, o sofrimento de um gordinho é muito grande, digo que um pouco maior que de um magrinho que venha enfrentar os mesmos problemas.
Quanto custa um cateterismo? E uma cirurgia para reparação das articulações dos joelhos, coluna ou fêmur? Quanto custa uma vida mais saudável? Olhemos para os tratamentos contra obesidade não pelo viés tangível dos beija-flores, onças e garoupas que entraram em extinção no nosso bolso, mas sim pela mais preciosa e imensurável riqueza que alguém pode ter, a saúde, um bem intangível sem o qual ninguém vive bem nessa terra.

Eu sei, emagrecer além de difícil custa caro. Mas ficar doente por conta da obesidade tem um preço muitas vezes impagável! O que investimos agora em aprendizado, mudança de hábitos e emagrecimento nada mais é do que uma grande poupança em saúde que estamos fazendo para o futuro. Se pensarmos assim, por mais  que seja dolorido o investimento agora, entenderemos daqui alguns anos que esta foi a melhor aplicação que poderíamos fazer. Afinal, investiu-se o tangível e colheu-se o intangível, a joia preciosa da saúde e qualidade de vida!

:)

Até amanhã com o Diário de um Findi 3.

terça-feira, 19 de março de 2013

Ele é o cara!

Incrível! Se ele pode eu também posso! Todos podemos. Este é um exemplo mais que digno de que tudo é possível, porém acreditar é preciso! Antes de tudo é preciso crer. Crer nas coisas que ainda não existem e trazê-las à existência! Fantástico. Não é preciso dizer nada. Ele é o cara!

Se alguém tiver mais informações sobre o vídeo fique a vontade para compartilhar! Desconheço o autor.
A qualidade do vídeo não é das melhores, mas da pra entender a mensagem.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Diário do Findi 2


Já é segunda-feira. Este fim de semana voou. Não sei se é impressão minha, mas os dias tem pressa, não sei porque.

Na sexta a balança falou que eu pesava 103,1kg.

Diga-me tudo, não esconda-me nada:
Sexta-feira a noite:
Depois de um dia relativamente agitado cheguei na toca às 19h e logo fui convidado a degustar umas panquecas lindas, muito mais do que lindas, very very beautiful, elas me deixaram doidão. Junto com as panquecas, e não menos delicious, estavam o 'seu' arroz e o 'seu' feijão com mais alguns parentes bem gente boa: a 'dona' cenoura, 'seu' tomate e 'seu' pepino, ah, a 'dona' couve também. Bom, como o desafio é passar o fim de semana sem que o peso aumente, aliás, este tem sido um grande problema de gerenciamento que tem sido, sem dúvida, a lição mais difícil até agora, tentei fazer minha refeição bem equilibrada.
Comecei com duas fatias de tomate, duas colheres de pepino e duas de cenoura. Quando aprendemos comer saladas fica difícil passar sem elas. Depois das saladinhas eu chamei a dona couve pra uma conversinha tete-a-tete, foram aproximadamente 4 colheres de sopa cheias, bastante couve. E por fim as [As? Isso mesmo, no plural. Foram duas. rs rs rs] panquecas com recheio de carne moída. Uhnnn... bom demais.
Acredito que para um jantar de sexta a noite os números e quantidades foram bem comportados. Ou não?
Passado algum tempo comi uma porção de salada de frutas e depois disso foi só esperar o sono chegar...

Sábadão:
Neste dia pulei cedo, eram 7h e já estava preparado para ir ao trabalho. Tomei um copão de suco de uva light com uma fatia de pão coberto com uma super mega hiper ultra power fina camada de margarina e uma fatia de mussarela.
Quando foi 11h, em meio a correria do evento ao qual participava consegui devorar uma barra de cereais, barrinha muito boa por sinal.
O almoço foi especial, já eram 13h quando foi almoçar, exagerei um pouco. Comi um pedaço de peito de frango, um pedaço de carne de porco e um pedaço não muito grande de carne de boi assada. Nossa, quanta carne! Também comi duas colheres de sopa de arroz, salada de cenoura com vagem e alface. Acabei tomando aproximadamente dois copos de refrigerante e uma bola de sorvete! Ai ai ai. Esse pesou em Hellen?
Quando foi umas 15h comi um caqui e as 17h30 tomei um copo de suco light com quatro torradinhas light sem margarina, sem requeijão. Só torrada e vento. Na janta comi salada de alface e um bife, isso eram umas 20h, depois disso tudo deliciei meio copo de salada de fruta e um pedaço de doce de banana [daqueles bem açucarados  - danger, danger, danger].

Domingão:
Como é um dia em quem culturalmente se come mais, em que geralmente existem mais opções ou então opções diferenciadas, temos então um desafio muito maior.
Mas vamos lá, pela manhã eu comi três torradas light, uma fatia de pão branco e um copo de café com leite desnatado.
Depois comi um caqui e preparei o psicológico para o almoço. E por falar em almoço ele chegou cheio de graça, uma coisa linda. Depois de deliciar uma saladinha de tomate, comi três colheres de macarrão, três colheres de mandioquinha salsa feita em molho e um pedaço de carne de frango. Bom demais. Durante a tarde comi alguns casadinhos [tipo sequilhos com goiabada ai ai ai], também comi uma maçã e um pedacinho do já mencionado doce de banana. Foi tudo isso! A noite eu jantei quatro fatias de salada de tomate, duas colheres de sopa de mandioquinha salsa e duas colheres de sopa de arroz com um pedaço de carne de frango e antes de dormir tomei um iogurte light.

Pesei agora a pouco e a balancinha disse o seguinte: 103,3kg
Óh my God, eu sei, eu sei, não emagreci este fim de semana, pelo contrário, aumentei 200g, mas é uma quantidade aceitável já que até dois fins de semanas atrás eu estava aumentando em média 1,5kg no sábado e no domingo! Bom, o resultado foi satisfatório e a estratégia continua no próximo fim de semana.

Até lá.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dedinho de Prosa...

Pois bem, chegou a quinta-feira. Hoje é dia de visitar a nutricionista, bater aquele papo e colocar o a relação com a balança em dia. Por falar em papo, quantas vezes você já dialogou com alguém sobre obesidade, emagrecimento ou qualquer tema que seja derivado dessas duas palavras? Pergunto ainda, quantas vezes o tom da conversa foi sob a luz da crítica e do julgamento? Bater um papo sobre o tema central deste blog é algo extremamente necessário, seja você o gordinho que quer emagrecer ou o magrinho que tem algum gordinho para ajudar. A conversa franca, aberta e amistosa trás a tona uma realidade que muitas vezes varremos para baixo do tapete adiposo da obesidade.
Tem pessoas que só de sentir o cheiro da conversa pendendo para sua mazela [ou cria de estimação - vou falar sobre isso em um próximo post] dão um jeitinho de cruzar os talheres e sair da mesa [geralmente é nela que estes assuntos assombram tanto]. Eu entendo a situação delas. Se temos um problema para o qual não vemos solução mas que nele vivemos uma situação de conforto [mórbido, mas não deixa de ser um conforto ou comodismo] fica extremamente difícil sair dele. Um exemplo? Ah. Chegue ao fumante e diga: "Você vai morrer por causa do cigarro. Já notou quantas pessoas sofrem de câncer por causa do fumo?" - Pode não parecer, mas não tem ninguém mais consciente disso que o fumante. Ele sabe que faz mal, que é venenoso, que causa câncer e tantas outras complicações. Porém a consequência disso tudo é sentida a longo prazo, ele não vai contrair uma doença com um, dois ou três anos fumando, talvez seja este o maior combustível para que o fumante recue na tentativa de deixar o tabaco de lado e enfrentar a abstinência de nicotina com veemência. A carapuça aqui serve para gordinhos também. Sabemos que nossos joelhos vão doer um dia, mas por enquanto não estão doendo, sabemos também que qualquer hora dessas nosso coração pode não ter mais forças para levar o sangue a pontos tão distantes desse corpitcho elíptico. Tudo isso causa um sofrimento vagaroso, é a tortura psicológica temperada com muita culpa. Ficamos bravos quando alguém fala que vamos morrer por estarmos gordos não por que a pessoa é chata, ruim ou maldosa [aliás, quem avisa amigo é, e graças a Deus por tantos amigos, parentes e pessoas próximas que de forma ou outra tentam ajudar, cada uma a seu modo, mas a motivação é a mesma: preservar a qualidade de vida e saúde de quem se ama], mas sim por saber disso tudo e não conseguir fazer nada para mudar, aqui a coisa fica russa de verdade.
O sucesso do diálogo não está em mostrar as consequências do excesso de peso, mas sim que combatê-lo não é um bicho de sete cabeças. Deve mostrar, por exemplo, que uma caminhadinha, por leve que seja, já é uma manifestação de mudança e isso eleva muito a autoestima, motivando o indivíduo, o fazendo pensar que está de pé, vivo e batalhando. O bom diálogo não tem aroma de rispidez, mas exala o perfume agradável do amor, carinho e confiança. O bom diálogo não revela culpados, mas apresenta mãos estendidas.  O bom diálogo desmistifica qualquer 'pano preto' mentiroso que faça o 'Fofs' acreditar que não é capaz de mudar. O bom diálogo só quer o bem, por isso gordinhos e gordinhas desse mundão de Deus, não tapem os ouvidos nem fiquem magoados quando alguém disser que estamos precisando nos cuidar. Por mais que isso se manifeste como 'pegação de pé' nada mais é do que o desejo real de que fiquemos bem, felizes e saudáveis. É isso aí!

A propósito, choveu e não fui na nutricionista hoje!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Diário do Findi 1

Quando alguma coisa está atrapalhando e dando um prejuízo lascado temos que descobrir o que é. Sendo assim descobri que os fins de semana tem me feito andar para trás. Todo trabalho dos cinco dias da semana são perdidos nos dois do final de semana. Também não é pra menos, quão lindas são aos olhos [e saborosas ao paladar] as guloseimas que nos visitam na melhor parte da semana! Ficar em casa é um chamariz às tentações e ceder a elas é só uma questão de tempo [pouquíssimo tempo]. Se algo não vai bem, além de identificar o problema é necessário traçar uma forma de contorná-lo. Pensando em uma estratégia cheguei há uma possibilidade que parece ser legal: relatar tudo o que for consumido no fim de semana aqui no blog.
Pois é! Parece estranho, e não pouco aberto expor aqui a comilância do sábado e do domingo, mas acredito muito que isso vai dar certo e se não der partimos para outra!
A partir de hoje, dia onze de março [uma segunda mansa], farei meus relatos juntamente com a exposição do peso na última sexta-feira. Acredito que agora eu pego esse fim de semana no pulo! Vamos ver se dá certo? Acompanhe minha evolução toda segunda-feira a tarde, vamos ver até onde essa estratégia pode me ajudar.

Na sexta a balança falou que eu pesava 104,3kg.
Já meu peso de hoje, bom, só lá no final do post pra você saber. Mas antes leia o text [ai ai ai, haja tempo e disposição para ler um 'cacatauzão' desses].


E o findi foi assim:

Sexta-feira a noite:
cheguei em casa por volta das 17h50, tomei um 'góle' de café e comi um BIS [ai ai ai, não brinca não. Um só? Um só!]. Por volta das 20h veio a jantinha [a comida da minha mãe é fantástica, não é porque é minha mãe não - ou até seja, rs rs rs... - mas a comida dela é boa demais]. Comi duas fatias de tomate, duas colheres de sopa de beterraba, três colheres de abobrinha refogada e duas colheres de sopa de arroz. Para acompanhar isso tudo havia uma bisteca [ai ai ai outra vez], ela era grande, apesar disso comi metade de uma. Foi isso. Creio que nada de extravagante.
Depois tomei um tererê gelado e tomei um iogurte antes de dormir [uhnn, sei.], tinha 86kcal o derivado do leitche.

Sábadão:
Acordei já era 8h30, fui e tomei um cafézão: um como de suco light, três torradas com uma camada de margarina que mais parecia um papel de tão fina e uma fatia de mussarela.
Fui pra rua e entre uma correria e outra comi uma barra de cereais. Cheguei em casa já era quase 13h e almocei alface, bastante alface e mais um pouco de alface, para acompanhar comi duas colheres de sopa de salada de pepino, um bife, duas colheres de sopa de arroz e meia concha pequena de feijão. Tomei água!
A tarde comi um caqui pequeno e depois teve cafézão de novo, comi uma torrada light com aquela super camada de margarina ultra fina, três biscoitos de água e sal sem a margarina e um copo de café com leite desnatado! Eram 21h, hora de janta! Então que tal duas fatias de pizza? Pois é, pizza, venha cá que quero lhe usar [devorar].

Domingão:
Bom, domingo é dia de extravagância [e isso tem um preço alto]. Por isso tentei caprichar desde cedo.
No café um tomei café preto, comi três biscoitos água e sal sem margarina e comi uma fatia de pizza [não sei porque, mas a tal da pizza amanhecida tem uma característica especial]. Foi isso!
Atencion pessoalll, ta na ôrra de amar la fome trintriririntrinmh: uma hora da tarde, o estômago já havia esquecido o que é comida, me sento a mesa, eita, e que mesa [graças a Deus por todas as coisas, por aquilo que de tão elementar as vezes fica em branco na gavetinha de gratidão], tinha um peixão assado, uma costela assada, arroz, feijão, saladas de cenoura, tomate e alface e um purêzinho de batata espetacular. De prato em posição de ataque fui eu me aventurar pelo banquete: três colheres do purêzinho, quatro fatias de tomate, aface e duas colheres de sopa de cenoura. Peixei, uhnnn, não pedoei, acho que comi umas duzentos gramas de peixe e um copo de suco ligth. Nada de arroz nem feijão [troquei pelo purê].
A tarde veio a extravagância, comi três bombons com umas três colheres de sopa de sorvete.
No jantar eu terminei a saga do fim de semana. Ufa. Não via a hora de terminar e para fechar com talheres de ouro a janta foi muito tranquila, me fartei com salada de alface, tomate e um pouco de cenoura, comi cerca de 100g de peixe assado [aquele do almoço] e umas três colheres de sopa do purezinho de batata. Depois disso tudo tomei um iogurte light de apenas quarenta e poucas calorias.

Pois é pessoal, hoje a balança me disse o seguinte: Você está pesando: 103,7kg
Isso é quase inédito, baixei 500 gramas de sexta para hoje. Incrível!

Não sei não, mas acho que a estratégia deu certo! O que acham disso?

sexta-feira, 8 de março de 2013

Placar

Hoje fui visitar a nutricionista [aliás, todos deveríamos visitar um nutricionista, saber comer, o que comer e em que proporção comer é uma das ferramentas mais importantes para quem busca uma vida mais saudável], cheguei na clínica transpirando, o calor por esses dias está se superando. Enquanto esperava a temperatura baixar um pouco fiz uma análise mais minuciosa de como foi a semana, e olha, a semana foi ótima já que eliminar 2,1kg de segunda à sexta  revela sucesso no tratamento. Isso seria ótimo não fosse o fato de que nos últimos oito dias - quinta-feira passada até hoje, sexta-feira - eu não eliminei nenhuma grama. Oras, como pode uma coisa dessas? Se em cinco dias queimou 2,1kg como que não eliminou nada em oito dias? Tchãram, perdido por esses dias todos estavam um sábado e um domingo, os vilões das dietas e dos regimes por este mundo afora. Confesso que no jogo do pode-não-pode driblar uma lasanha no sábado a noite foi impossível, então me preparei para o domingo, melhorei a retaguarda, aumentei a defesa e parti para o ataque com caminhada. Como meu time não estava muito focado acabei levando uma goleada da lasanha também no domingo. Incrível, mas dois dias, apenas dois dias fizeram com que eu fosse rebaixado para segunda divisão no campeonato do peso.
Neste jogo, onde a mente é o melhor atacante que alguém pode ter, não há margem para vaciladas, o metabolismo geralmente joga contra e tem jogadas infalíveis para recuperar qualquer grama eliminada.
Hoje volto para casa sem os aplausos da torcida, mas com uma nova lição na dispensa: cuidar muito, mas muito mesmo com a artilharia pesada das guloseimas do fim de semana, só assim é possível manter uma regressão plausível nos números da 'cruel' balança.
A defasagem dos fins de semana são [no meu caso] responsáveis por uma diferença de 5,2kg por mês nos números que tenho obtido. Com base no mês passado, onde em média houve um ganho de 1,3kg por fim de semana eu poderia ter terminado o mês com 99,1kg, bem abaixo do número atingido que foi 104,3kg. Eis aí o retrato claro de que o estrago do fim de semana é muito maior do que se pensa.
Finalizando a partida de hoje, fica claro que no placar temos o seguinte resultado: Balança 1 x 0 Rafael.
Eu sei que não ganhei nada na semana [não perdi, mas também não ganhei], porém, quando o objetivo é baixar a tara, uma semana estagnada representa um peso maior do que aquele que deveria aparecer no display da balança, ou seja, hoje eu deveria estar pesando 101,5kg e não 102,5kg resultado da semana passada [nossa, agora falei, falei, falei e pode ser que não tenha dito nada, quero dizer: eu disse mas, todavia, entretanto e porém, ficou tão incompreensível e truncado quanto esta última frase em colchetes,   t i p o   a s s i m,  entende?].
Agora é caprichar no findi [do interneteis: findisemana] para ter boas novas semana que vem. ;)

Papel, lápis, ação!

Depois de uma longa abstinência 'blogniana' aqui estou novamente. Apesar da frequência baixa e da longa ausência sempre penso em escrever algo novo, porém na mesma proporção que meus dedos golpeiam as letras do teclado o backspace é acionado, tem dias que escrever parece algo impossível até que entre tantas  indas e vindas de frases começadas no horizonte das ideias nasce um raio tímido de... [Papel sendo amassado feito uma bolinha e atirado ao lixo]...

Folha nova, ideia nova, vida nova. Nos limites da folha em branco cria-se a informação. Independente de ser um texto, um desenho ou uma equação matemática é na folha em branco que visualizamos melhor o que era apenas imaginário. Melhor que consolidar a ideia no papel é poder mostrá-la aos outros de modo que o conceito rústico possa ser lapidado, melhorado e delineado até chegar a perfeição.
Nos últimos meses o rascunho que fiz sobre meu emagrecimento tornou-se indistinguível. O pouco contraste entre o agir e o pensar fizeram com que a ação e a reação simplesmente sucumbissem em meio a borrões e rasuras da falta de foco e determinação. Mas hoje é um novo dia, uma folha nova sobre a mesa. Hora de começar um novo desenho, traçar uma nova meta com ações claras e não muito exacerbadas. Quando no tratamento [vitalício] contra a obesidade as coisas se embaralharem demais não dê lugar para o desespero ou desânimo, apenas amasse as folhas velhas ........................... assopre o pó de borracha de sobre a mesa e comece de novo. É isso o que vou fazer agora! Até breve.